Reter tudo nas mãos, controlar tudo e todos,
contabilizar cada centavo que se deu (em dinheiro ou emoção). Deixar de viver o
hoje por medo do amanhã. Apego, insegurança, sofrimento. É isso que o avarento
recebe por seus atos de mesquinharia afetiva. Pelo abraço que negou ao amigo
que precisava tanto, pela palavra que deixou de falar num momento importante.
Por medo de não ter o avarento não dá nada, interrompendo o fluxo de energia do
universo.
Esta palavra vem do latim “avere”. Segundo o
dicionário Aurélio, avareza significa excessivo e sórdido apego ao dinheiro;
falta de generosidade e mesquinhez.
Entende-se por sórdido quem denota o emprego de
meios degradantes e baixos para alcançar um fim. Convivemos diariamente com
pessoas que cometem esse pecado capital. A avareza pode gerar outras atitudes
negativas: a desumanidade do excesso ao apego, a inquietude que impõe
preocupações e cuidados excessivos, proveniente da necessidade de juntar bens
para si. Está ainda relacionada com os enganos, a falsidade e a mentira, na
tentativa de ludibriar para lucrar. Segundo o conceito cristão, o homem se
preocupa em acumular bens que não conseguirá levar para o mundo espiritual. O
lema de quem comete a avareza é: Quanto mais tenho, mais quero”.
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